quinta-feira, 17 de julho de 2025

MEU ESTATUTO ESTÁ DEFASADO E MINHA DIRETORIA PENDENTE DE ELEIÇÃO. E AGORA, PROF FESSOR?

Após a publicação anterior recebi mensagens com a pergunta que figura no título. Em resumo, falavam de estatutos defasados e diretoria vencida.

Esta  postagem  é para aqueles que já têm uma associação, mas que podem estar com problemas na documentação interna, o que os impede de operar plenamente ou acessar recursos.

Sua Associação é um gigante, mas está presa no tempo?

Muitas organizações do Terceiro Setor têm estatutos defasados ou diretorias com mandato vencido, e nem se dão conta dos riscos que correm!

Isso pode significar:
 —Dificuldade para receber doações ou participar de editais
 —Problemas para movimentar contas bancárias. 
 —Riscos legais para os membros da diretoria. 
 —Perda de credibilidade e oportunidades de crescimento.

Não deixe que a desatualização impeça seu projeto de ir além!

Procure um Escritório de sua confiança, certifique-se que são profissionais espessializados. sabemos que a burocracia pode ser confusa, mas um advogado especialista simplificarâ tudo para você.

Não dê chance para o azar. Regularize sua instituição. Viabilize a atualização de seu Estatuto Social, garantindo a adequando às novas leis e à realidade da sua Associação. Garanta a regularidade de sua Diretoria, garantindo a validade dos seus mandatos e a segurança jurídica.

Procure garantir a saúde jurídica da sua organização e abra portas para um futuro de mais impacto!

Para saber mais mande um direct ou clique no link da bio. #TerceiroSetor #AtualizaçãoEstatuto #DiretoriaVencida #Associações #ONGs #GestaoDeONG #JurídicoParaONGs #ImpactoSocial #LegalizaçãoONG #MandatoVencido #Regularização #Salvador (ou sua cidade)

REGULARIZE SUA INSTITUIÇÃO

Regularização de Associações. 

Hoje quero chamar a atenção de quem já faz um trabalho social, mas ainda não tem a estrutura jurídica formalizada.

Seu projeto social é um sonho que virou realidade, mas ele já tem um "nome e sobrenome" no papel?

Muitos líderes sociais dedicam suas vidas a ajudar, mas esquecem que a formalização é a base para crescer e alcançar mais pessoas!
Se você tem um projeto social incrível, mas ainda não o transformou em uma Associação legalmente registrada, você pode estar perdendo oportunidades de:
 * Receber doações e patrocínios (grandes empresas e editais exigem CNPJ!). 
 * Ter segurança jurídica e credibilidade. 
 * Abrir contas bancárias e gerenciar suas finanças com transparência. 

Não deixe a burocracia atrapalhar sua missão!

Procure um escritório de sua confiança, certifique-se de que são especialistas nessa área e siga o passo a passo para regularizar seu projeto, deixe a parte burocrática com os profissionais especializados, e foque no que você faz de melhor: transformar vidas!

Fale conosco pelo link da bio ou envie um direct!
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quarta-feira, 9 de julho de 2025

OS DEZ MANDAMENTOS: UM GUIA PARA A CONVIVÊNCIA SOCIAL NO DIA-A- DIA


Olá, pessoal!

Hoje quero convidar vocês para uma reflexão sobre um tema que, à primeira vista, pode parecer puramente religioso, mas que, na verdade, possui um profundo impacto na nossa vida em sociedade: Os Dez Mandamentos. Mais do que meras diretrizes de fé, eles podem ser vistos como um verdadeiro guia de convivência social, oferecendo princípios atemporais para uma vida mais harmoniosa e significativa.

Vamos desmistificar cada um deles e entender como podem ser um instrumento norteador para o nosso dia-a-dia, independentemente de nossas crenças:

1. "Não terás outros deuses diante de mim."

Este mandamento, em sua essência, nos convida a estabelecer prioridades claras em nossa vida. No contexto social, ele pode ser interpretado como um alerta para não colocarmos em primeiro lugar coisas que nos desviam do que é verdadeiramente importante: a ética, o respeito ao próximo e a construção de um mundo melhor. Evitar "ídolos" modernos como o consumismo desenfreado, o egoísmo ou a busca incessante por poder nos ajuda a focar no que realmente importa.

2. "Não farás para ti imagem de escultura... "

Aqui, a mensagem pode ser entendida como um incentivo a não nos apegarmos a falsas aparências ou ideais distorcidos. No dia-a-dia, isso significa não nos deixarmos levar por preconceitos, julgamentos superficiais ou a criação de estereótipos. É um convite à mente aberta e à valorização da essência, e não apenas da forma.

3. "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão."

Este mandamento nos chama à responsabilidade com nossas palavras e ações. Ele nos lembra da importância da integridade e da seriedade em nossos compromissos. No convívio social, isso se traduz em não usar a confiança alheia de forma leviana, não proferir juramentos falsos e ser coerente com o que dizemos e fazemos.

4. "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar."

Mais do que um preceito religioso, este mandamento destaca a importância do descanso, da renovação e do equilíbrio. Em nosso cotidiano acelerado, ele nos lembra da necessidade de ter momentos para pausar, recarregar as energias e dedicar tempo a nós mesmos, à família e às atividades que nos trazem paz. Isso é fundamental para nossa saúde mental e física, impactando positivamente nossas interações.

5. "Honra a teu pai e a tua mãe."

Este é um pilar fundamental do respeito e da gratidão em qualquer sociedade. Ampliando o conceito, ele nos ensina a valorizar e respeitar aqueles que nos precederam, que nos ensinaram e que contribuíram para quem somos. É um princípio de reverência às nossas raízes, à história e à experiência dos mais velhos.

6. "Não matarás."

O mais direto e universal dos mandamentos, ele é a base do respeito incondicional à vida. No contexto social, vai além da proibição do assassinato. Abrange a responsabilidade de não ferir o próximo, seja física ou emocionalmente. É um chamado à empatia, à tolerância e à resolução pacífica de conflitos.

7. "Não adulterarás."

Este mandamento fala sobre fidelidade e lealdade nos relacionamentos. Em um sentido mais amplo, nos convida a ser íntegros e honestos em todas as nossas relações, sejam elas amorosas, de amizade ou profissionais. É sobre construir confiança e manter a palavra dada.

8. "Não furtarás."

A base da honestidade e do respeito à propriedade alheia. No dia a dia, isso se manifesta em não tirar o que não nos pertence, seja um objeto físico, uma ideia ou até mesmo o tempo de outra pessoa. É um convite à ética no trabalho, nos negócios e em todas as transações sociais.

9. "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo."

Este mandamento nos alerta para o poder da verdade e da integridade da comunicação. Ele nos convida a ser honestos em nossas palavras, a não espalhar boatos ou mentiras que possam prejudicar a reputação ou a vida de outra pessoa. A base de uma sociedade justa e transparente é a veracidade.

10. "Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo."

Este mandamento aborda a questão do contentamento e da não inveja. Ele nos ensina a valorizar o que temos e a não desejar o que pertence aos outros. A cobiça e a inveja são sentimentos que geram insatisfação, comparação e, muitas vezes, atitudes destrutivas. Focar em nossos próprios caminhos e conquistas nos liberta para uma vida mais plena.

Como vocês podem ver, os Dez Mandamentos, quando analisados sob uma ótica social, revelam-se um manual prático para a boa convivência. Eles nos convidam a ser pessoas mais éticas, respeitosas e empáticas, construindo assim um ambiente social mais justo e harmonioso para todos.

E você, como enxerga esses princípios no seu dia-a-dia? Deixe seu comentário!



quarta-feira, 2 de julho de 2025

IDENILTON SANTOS BRILHA NO "TOP10 - PROJETO CEM LIVROS" COM ROMANCE SENSUAL IMPACTANTE.

Dezembro de 2024 marcou um momento histórico para a literatura contemporânea, e o blog "O BRITO! O BRADO DO BARDO" tem o prazer de celebrar essa conquista. O talentoso escritor Idenilton Santos, conhecido também como Dennye Denner, alcançou a sétima colocação no prestigiado prêmio "TOP10 - PROJETO CEM LIVROS" com seu incrível romance "AMOR DE PERDIÇÃO: O Pacto de Sangue". Mais do que um mero posicionamento, Idenilton fez história ao ser o primeiro autor a emplacar um romance de cunho sensual no TOP10!

A notícia reverberou rapidamente, e a live de entrevista com o autor foi um verdadeiro sucesso nas redes sociais, cativando milhares de espectadores ávidos por conhecer mais sobre a obra e o homem por trás dela. A noite da premiação, por sua vez, foi um espetáculo de glamour e esplendor, coroando o trabalho árduo e a visão inovadora de Idenilton Santos.

"AMOR DE PERDIÇÃO: O Pacto de Sangue" - Uma Obra Visceral e Intensa
Classificado nos gêneros Romance contemporâneo, sensual, psicológico e dramático, "AMOR DE PERDIÇÃO: O Pacto de Sangue" não é apenas um livro; é uma experiência. Destinado a um público-alvo de adultos e jovens adultos a partir de 18 anos, a obra transcende o erotismo convencional. É, como o próprio autor descreve, "uma obra visceral, escrita com a linguagem do corpo e a urgência da alma."

Ambientado entre o cotidiano urbano e os dramas íntimos de seus personagens, o romance mergulha em temas profundos como identidade, liberdade, prazer, lealdade e perdão. A trama se desenrola em torno de três jovens intensos — Lenne, Lanna e Nixson — e um ciclo de descobertas emocionais e físicas que desafiam o juízo comum e as convenções sociais.

Idenilton Santos, que além de escritor é também advogado, poeta e pesquisador, demonstra maestria na construção de diálogos marcantes e cenas de elevada carga emocional. É notável como ele explora o erotismo sem jamais vulgarizá-lo, transformando-o em poesia e metáfora.

Com uma escrita cinematográfica, fluida e impactante, "Amor de Perdição" é a leitura ideal para aqueles que buscam emoção real, personagens complexos e histórias que deixam marcas. Este é, sem dúvida, um livro que merece não apenas ser lido, mas verdadeiramente vivido.
Aos apaixonados por literatura deixamos o aviso:

Vem aí a segunda edição: Ampliada, com nova diagramação, mais provocante e muito mais emoção.

CAPA DA PRIMEIRA EDIÇÃO:
CAPA DA SEGUNDA EDIÇÃO:
O lançamento da segunda edição está previsto para 25 setembro de 2025.

Parabenizamos Idenilton Santos por essa conquista notável e por abrir novos caminhos para a literatura brasileira!

quarta-feira, 25 de junho de 2025

BRASIL: Um Mosaico de Culturas, Uma Lição Contra a Xenofobia


O Brasil é mais do que um país; é um caldeirão de culturas, um testemunho vivo da riqueza que nasce do encontro e da fusão de diferentes povos. Nossa identidade vibrante e complexa não seria a mesma sem a contribuição inestimável de cada grupo que, ao longo da história, aqui aportou e fincou raízes. Mais do que celebrar essa diversidade, é fundamental compreender que a xenofobia não encontra lugar em uma nação construída sobre os pilares da miscigenação. Vamos explorar juntos essa fascinante tapeçaria humana que é o Brasil.
Os Pilares da Nossa Formação: Povos Indígenas e Africanos

Antes da chegada dos europeus, o território que hoje conhecemos como Brasil era lar de uma vasta e rica diversidade de povos indígenas. Eles são a base de nossa nação, os primeiros guardiões da terra, detentores de um conhecimento ancestral profundo sobre a natureza, suas plantas, animais e rios. Sua mitologia, como a Tupi-Guarani, por exemplo, oferece um sistema de crenças que explica a origem do mundo e a relação com o cosmos, com divindades como Tupã, o criador supremo, e Jaci, a lua e guardiã dos amantes. A contribuição indígena se manifesta em nossa culinária, em centenas de palavras do nosso vocabulário, em técnicas de artesanato e na profunda conexão com o meio ambiente.
Paralelamente, a vinda forçada de milhões de africanos para o Brasil, no período da escravidão, trouxe consigo uma riqueza cultural inestimável que se entrelaçou profundamente com a formação da nossa sociedade. A força, a resistência e a resiliência africana moldaram nossa música (com o samba, o maracatu), nossa dança (como a capoeira), nossa religiosidade (com o candomblé e a umbanda), e incontáveis expressões artísticas e culinárias que hoje são símbolos do Brasil no mundo.

O Encontro e a Construção da Nação:
Com a chegada dos portugueses, no século XVI, iniciou-se um novo capítulo na formação brasileira. Eles trouxeram sua língua, sua religião, suas instituições e um modelo de colonização que, apesar dos conflitos e das violências, lançou as bases para a nação que emergiria. A língua portuguesa, hoje falada por mais de 200 milhões de brasileiros, é o fio condutor que nos une e nos permite comunicar nossa singularidade ao mundo.

Posteriormente, outras ondas migratórias de povos europeus e de outras partes do mundo também deixaram marcas indeléveis:
 — Os espanhóis contribuíram com traços culturais, especialmente em regiões de fronteira e em manifestações artísticas.
 — Os italianos, em grande parte assentados no sul e sudeste, trouxeram a força do trabalho na lavoura, novas técnicas agrícolas, a paixão pela culinária (quem não ama uma boa massa?) e um vibrante espírito comunitário.
 — Os alemães, também concentrados em regiões do sul, contribuíram com arquitetura, costumes, festas populares e uma ética de trabalho que impulsionou o desenvolvimento de diversas cidades.
 — Os japoneses, que chegaram em massa a partir do início do século XX, transformaram paisagens agrícolas, introduziram novas culturas (como o cultivo de chá e o aprimoramento de hortaliças) e enriqueceram nossa culinária com sabores orientais, além de contribuírem com valores como disciplina e organização.
 — Os ciganos, presentes no Brasil desde os primeiros tempos da colonização, adicionaram à nossa cultura a vivacidade de suas tradições, sua música, dança e um espírito nômade que reflete a liberdade.

Além desses, tantos outros povos – sírios e libaneses (com o comércio e a culinária árabe), judeus (com sua resiliência e contribuições intelectuais), poloneses, ucranianos, e muitos outros – trouxeram consigo suas bagagens, seus sonhos e sua força de trabalho, tecendo uma rede complexa e interconectada de saberes, sabores e tradições.

Combatendo a Xenofobia e Celebrando Nossa Riqueza:
Em um país tão singularmente construído pela pluralidade, a xenofobia é uma contradição. Ela ignora a própria essência do que somos. Celebrar a diversidade de nossas origens é reconhecer que cada pedaço do Brasil foi forjado pelas mãos e pelos corações de gente de todos os cantos.

É fundamental que cada um de nós compreenda e valorize essa herança mista. Ao invés de levantar muros, devemos construir pontes, aprendendo com as histórias e as contribuições de cada um. O respeito às diferentes culturas não é apenas uma questão de empatia, mas uma forma de proteger e fortalecer a identidade única de um país que se tornou grande justamente por sua capacidade de acolher e transformar.

O Brasil é uma obra-prima coletiva, onde cada etnia e cada povo adicionou uma pincelada de cor, uma nota musical, uma palavra nova. A beleza dessa sinfonia está justamente na pluralidade. Que possamos, juntos, continuar a construir um futuro onde a xenofobia seja apenas uma nota dissonante em um concerto de harmonia e respeito mútuo.

terça-feira, 24 de junho de 2025

PORQUE QUE PESSOAS INCOMPETENTES ACHAM QUE SÃO GÊNIOS? (Efeito Dunning-Kruger)

Você já se pegou pensando por que algumas pessoas, mesmo sem qualquer base sólida, defendem suas ideias com uma convicção inabalável? Ou, quem sabe, você já viu alguém super competente duvidar das próprias habilidades? Se a resposta for sim, você já teve um vislumbre do Efeito Dunning-Kruger, um fenômeno psicológico que nos ajuda a entender essa aparente contradição humana.

O Que É o Efeito Dunning-Kruger?

Em termos simples, o Efeito Dunning-Kruger descreve um viés cognitivo onde indivíduos com pouca habilidade ou conhecimento em uma área tendem a superestimar drasticamente sua própria competência. Por outro lado, aqueles que são verdadeiramente proficientes muitas vezes subestimam suas capacidades, assumindo que suas habilidades são comuns.
Isso significa que, paradoxalmente, quanto menos sabemos sobre algo, mais confiantes podemos nos sentir sobre nosso "conhecimento". E o inverso também é verdadeiro: quanto mais aprendemos, mais percebemos a vastidão do que ainda não sabemos, o que pode levar a uma sensação de menor confiança.

O gráfico ilustra o EFEITO DUNNING-KRUGGER, com o nível de confiança no eixo y e o nível de competência no eixo x. O gráfico destaca como pessoas com baixa competência tendem a ter alta confiança, enquanto as com alta competência têm menor confiança.

A História Por Trás do Fenômeno

O Experimento Origina:

O Efeito Dunning-Kruger foi teorizado e comprovado pelos psicólogos sociais David Dunning e Justin Kruger, da Universidade Cornell, em um estudo seminal publicado em 1999.

A inspiração para o estudo veio de um caso real e bizarro: um ladrão de bancos chamado McArthur Wheeler. Ele roubou dois bancos com o rosto coberto por suco de limão, acreditando ingenuamente que o suco o tornaria invisível para as câmeras de segurança – uma crença baseada na ideia de que o suco de limão é usado como tinta invisível. Obviamente, a tática não funcionou, e ele foi facilmente capturado.
Intrigados com a confiança de Wheeler em uma tática tão absurda, Dunning e Kruger conduziram uma série de experimentos. Eles pediram a estudantes que estimassem sua performance em tarefas de humor, lógica e gramática. Os resultados foram claros:
 — Os piores desempenhos foram os que mais superestimaram suas próprias habilidades, muitas vezes se classificando no topo.
 — Os melhores desempenhos tiveram estimativas mais precisas ou, em alguns casos, até subestimaram suas próprias capacidades.
A conclusão é que a incompetência não só leva a erros, mas também à incapacidade de reconhecer a própria incompetência.
Casos Reais e Exemplos Práticos no Dia a Dia
O Efeito Dunning-Kruger não se limita a estudos de laboratório. Podemos observá-lo em diversas situações do cotidiano:
 — No trabalho: Um colega recém-chegado pode se sentir apto a liderar um projeto complexo, subestimando os desafios e a experiência necessária.
 — Em debates online: Pessoas com informações superficiais podem apresentar "fatos" com total certeza, ignorando argumentos bem fundamentados.
 — Em hobbies: Um iniciante em um esporte ou instrumento musical pode se achar um "expert" depois de poucas aulas.
 — Na saúde: Indivíduos podem seguir conselhos médicos duvidosos encontrados na internet, em vez de buscar orientação profissional qualificada.
Como Identificar e Superar Esse Viés Cognitivo
Reconhecer o Efeito Dunning-Kruger, tanto em nós mesmos quanto nos outros, é o primeiro passo para mitigá-lo.
Para identificar em si mesmo:
 * Seja um aprendiz contínuo: Abrace a ideia de que sempre há algo novo para aprender.
 * Busque feedback construtivo: Peça opiniões de pessoas em quem você confia e que tenham mais experiência.
 * Avalie suas fontes: Antes de ter certeza sobre algo, questione de onde veio sua informação e qual a credibilidade da fonte.
 * Teste seus conhecimentos: Coloque suas habilidades à prova em situações reais.
Para lidar com os outros:
 * Paciência e empatia: Entenda que a confiança excessiva pode vir da falta de autoconsciência.
 * Apresente fatos e evidências: Em vez de confrontar diretamente a pessoa, foque em apresentar informações claras e bem fundamentadas.
 * Evite discussões infrutíferas: Nem sempre vale a pena tentar convencer alguém que está sob o efeito Dunning-Kruger, especialmente se a pessoa não está aberta a ouvir.
O Efeito Dunning-Kruger nos lembra da importância da humildade intelectual. Reconhecer os limites do nosso próprio conhecimento é um sinal de verdadeira inteligência e o caminho para o aprendizado e o crescimento contínuo.

Referências Bibliográficas e Fontes Complementares:

 * Kruger, J. & Dunning, D. (1999). Inábeis e alheios: Como dificuldades em reconhecer a própria incompetência levam a autoavaliações infladas. Journal of Personality and Social Psychology, 77(6), 1121–1134.
 * Ehrlinger, J., Johnson, K., Banner, M., Dunning, D., & Kruger, J. (2008). Por que os inábeis não percebem? Explorações adicionais sobre a ausência de autopercepção entre os incompetentes. Organizational Behavior and Human Decision Processes, 105(2), 98–121.
 * Dunning, D. (2011). O Efeito Dunning-Kruger: Sobre ser ignorante da própria ignorância. Advances in Experimental Social Psychology, 44, 247–296.
 * Wikipedia – Efeito Dunning-Kruger
 * Verywell Mind – Uma visão geral do Efeito Dunning-Kruger
 * The Decision Lab – Efeito Dunning-Kruger
Espero que este rascunho seja um excelente ponto de partida para a sua matéria! Se precisar de alguma alteração ou quiser expandir algum tópico, me diga.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

SUPER REVISTA DE JUNHO/2025, SOBRE IX SEMINÁRIO PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO NO III MILÊNIO.

A DEMOCRACIA EM TUAS MÃOS

Estou participando de um projeto de educação para adolescentes, e ao tomarem ciência do nosso blog, da revista digital INTEGRAÇÃO, bem como dos livros e palestras, lançaram um desafio. Motivados pelas guerras que se desenrolam, e as tantas que estão na iminência de ocorrerem, levantavam um questionamento relevante e importante para a conscientização cívica.
— Professor, porque você não faz uma das suas palestras para nós, agora, sobre as guerras? — perguntou Maria.
— Fala também sobre ditadura! — pediu Ana, uma garota que debatia, agitada, sobre esse mesmo tema com seus colegas, pouco antes de entrar para assistir a aula.
— Corrupção também, professor! — gritou Thiago. E acrescentou: — Sempre que os adultos começam a falar destas coisas acabam brigando. Isso dá a impressão de que tudo que os adultos fazem é dominar, brigar, tirará vantagena... Triste!
— Mas aqui não! O professor é paciente, e gosta de compartilhar conhecimento. — reagiu Isabel, uma das alunas mais quietas da turma, porém observadora e dedicada aos estudos.
Aqueles pedidos, tão sinceros, e aqueles olhos vibrantes, evidenciando a imensa curiosidade e avidez por inflamações e uma oportunidade para falarem acerca de tais coisas, levaram-me a abdicar daquela aula para exercitar com as crianças/adolescentes o senso crítico.
Por prudência e autopreservação vinha evitando travar esse debate, por motivos óbvios, inclusive alguns que já tinham sido mencionados pelos alunos.
— Quero ver agora, professor! O senhor vive dizendo que devemos nos informar, e coisa e tal... Minha mãe até falou que o senhor já foi líder de movimentos estudantil, de juventude democrática, associacies, grupos de estudos e debates. E meu pai falou para prestar atenção no que o senhor diz porque seus textos e livros são bons. Então? — desafiou Alexandre, entusiasmado. Havia muito tempo que não me via diante de uma plateia tão empolgada, tão efusivas, e desafiadora. Lembrei-me que na infância tinha algumas queixas e questionamentos parecidos. Vi-me diante de uma oportunidade maravilhosa de plantar as sementes da democracia. Estava diante do mais fértil solo para semear. Atendendo ao chamado, como dedicado semeador, tentei semear o caminho.
Agora, humildemente, ouso trazer para vocês o fruto daquela pequena palestras (como meus queridos alunos chamaram):
Vocês pediram para falar sobre muitas coisas. Abordarei esses temas, porém, alerto-vos que esses temas pucham outros, e esse bate-papo poderá não ser tão fácil divertido quanto lhes parece à primeira vista. Disso isso, vamos lá...
— Eh! Palestra! Palestra! — gritou a turma, em uníssono, fazendo-me recordar os idos anos de movimento estudantil e juventude democrática. Apenas cruzei os braços, e permaneci observando a agitação e entusiasmo. Quanta saudade senti daquele tempo.
— O que está acontecendo aqui? — bradou uma das muitas professoras, chegando à porta da sala, com uma fúria desnecessária. — Parece que estourou uma revolução! — exclamou, com um ódio desnecessário no olhar. Os alunos, ávidos por informações e um debate amplo, olharam assustados. É voltaram para suas cadeiras.
Quando ela saiu fechei a porta e após alguns instantes de ponderação falei para aqueles cidadãos diante de mim:
— Meus jovens, ela falou de revolução, provavelmente tentando nos desmerecer, mal sabe ela que acabou de impulsionar uma revolução silenciosa, mas poderosa.
São muitos os temas solicitados... sugeridos... por vocês. Agradeço a curiosidade e a confiança de oportunizarem e proporcionarem este momento único. Vejamos:
Vocês falaram de corrupção. Para abordar a importância de aprender a avaliar um governo corrupto, e/ou com tendências ditatoriais, podemos estruturar a matéria destacando os seguintes pontos:
Por que é Crucial Saber Avaliar um Governo?
Começo explicando a importância fundamental da vigilância cidadã. Um povo informado e crítico é a primeira linha de defesa contra a corrupção e o autoritarismo. A falta de informação tira do cidadão o poder de avaliar adequadamente, e leva à perpetuação de ciclos de má gestão e à perda de direitos democráticos.
Da mesmas forma, no mesmo contexto, destaco, por oportuno, sinais de um Governo com Tendências Ditatoriais.
Quero que saibam, que não os subestimarei, facilitando com uma linguagem infantilizada... Não! Também não darei respostas prontas. Aqui... Neste ambiente dedicado à educação, os provocarei para que ousem pensar. Podemos, listar e avaliar os principais indicadores. É vital que as pessoas saibam reconhecê-los:
 — Ditadores, geralmente calam à imprensa, com ataques e pela força, ou oferecendo vantagens. Tanto por um método, como pelo outro, provocam a restrição ou descredibilização de veículos de comunicação.
 — A praxe é que os ditadores controles busquem o aparelhamento de instituições: O governo tenta subverter a independência do judiciário, do parlamento ou de órgãos de controle.
 — A Polarização e divisão da sociedade: A estratégia de “nós contra eles” para deslegitimar opositores e desviar a atenção de problemas reais. É a técnica do dividir para cobquistar/dominar.
 — A Restrição de liberdades individuais: Como a liberdade de expressão, de manifestação ou de associação. Tudo passa a ser tratado como atentado contra a ordem e a democracia.
 — O culto à personalidade: A exaltação excessiva de um líder e a minimização da importância das instituições.
 — A corrupção sistêmica: Como a utilização do aparato estatal para enriquecimento ilícito ou benefício próprio, em detrimento das necessidades da população, e do verdadeiro papel do Estado.
 — O enfraquecimento da educação e da ciência: Dificultar o pensamento crítico e a busca por conhecimento, impedindo o desenvolvimento da capacidade de avaliar livremente o contexto social.
Podemos expor, e avaliar, alguns exemplos contemporâneos e lições aprendidas.
Com efeito, e objetivo, meramente ilustrativo, podemos citar exemplos de ditaduras contemporâneas ou regimes com fortes tendências autoritárias para demobstrar os perigos e as consequências.
É importante ser factual e objetivo, focando nas características que se alinham aos sinais mencionados acima. Nesse contexto podemos considerar casos como:
— Venezuela: A escalada do autoritarismo, a crise econômica e humanitária, e o controle estatal sobre diversas esferas. A falta de transparência na gestão, o controle rigoroso da imprensa, a corrupção sistêmica nas instituições, etc.
 — Nicarágua: A repressão a protestos, a perseguição a opositores e a consolidação de um regime autocrático. Além da falta de transparência na gestão, o controle rigoroso da imprensa, a corrupção sistêmica nas instituições, etc.
 — Myanmar (Mianmar): O golpe militar e a repressão violenta à oposição. Além da falta de transparência na gestão, o controle rigoroso da imprensa, a corrupção sistêmica nas instituições, etc.
Não se enganem, esses países foram gradualmente levados a essa situação. Por isso a importância de se debater a democracia e sua essencialidade. Principalmente a importância de uma reação precoce, fazendo a juventude pensar, além de fomentar debates nos debates versos núcleos da sociedade.
É preciso preparar a população para Reagir e Evitar a Armadilha da condução sutil e discreta para os cenários de autoritarismo, que sempre se manifestam de maneira sorrateira, e o povo só se dá conta quando é tarde demais e se vê como instrumento de manipulação nas mãos dos ditadores.
Aí vocês podem oeegjtar:
Quais são as ações práticas que nós, jovens cidadãos, podemos adotar? Como podemos prevenir?
A isso respondo elencanso algumas medidas. Vejamos:
 — Procure se manter Informado, atualizado, e façam a checagem dos fatos divulgados. É fundamental buscar diversas fontes, combater a desinformação e prevenir o radicalismo.
 — Participação cívica: envolva-se nas ações pelo desenvolvimento coletivo, com o engajamento em associações, movimentos sociais, culturais e políticos locais.
 — Participação e apoio a instituições democráticas: Fortalecer a imprensa livre, organizações da sociedade civil e instituições estatais. Fiscalizando e denunciando os abusos. Além de contribuir para o desenvolvimentos das atividades que fortalecem a democracia, a transparência e a justiça.
— O voto consciente e responsável: A importância de pesquisar os candidatos, suas propostas e seus históricos, está diretamente ligada à qualidade da gestão e ao desenvolvimento coletivo.
— União e diálogo: A necessidade de superar divisões e construir pontes para defender a democracia.
A democracia é uma construção diária que depende da vigilância cidadã, que é o pilar para evitar que gestores mal-intencionados assumam ou se perpetuem no poder.
O Futuro da democracia esta em suas mãos: ser um cidadão consciente e atuante é o Caminho!
A democracia não é um presente estático, mas uma conquista diária que exige nossa vigilância constante e nosso compromisso ativo. A cada eleição, a cada debate e a cada decisão política, temos o poder — e o dever — de moldar o futuro de nosso país como estado democrático de direito.
Não espere que a corrupção se instale ou que as tendências autoritárias se consolidem. Reaja agora! Informe-se, questione, participe e vote com consciência. Seja a voz que denuncia, o olhar que fiscaliza e a força que impede que gestores mal-intencionados assumam ou se perpetuem no poder.
A sua ação hoje é a garantia de um futuro livre e justo para todos.
Encerrando o comentário, olhei para os alunos, cada um, detidamente. Respiravam devagar, reflexivos. A euforia inicial dera lugar a um estado de profunda meditação. Olhavam-me com repito. Sei que sim, porque falei-lhes com a alma de um apaixonado pela democracia, e não como militante, interessado em defender essa ou aquela corrente ideológica. E sei que isso os fez sentir respeitados e valorizados como protagonistas do futuro.
E você? Sim! Você que me deu o crédito de ler até aqui... O que você pensa? O que você teria dito?
Deixo a todos o meu agradecimento, pela paciência e atenção. E o humilde convite: seja protagonista do teu futuro. Fiscalize, informe-se, cumpra teu papel de cidadão. A omissão é mais grave do que tentar falar. Pós esse ao menos tentou. Aquele simplesmente se eximiu do dever de agir, colocando-se na condição de mero expectador, e subordinado, fazendo-se tão culpado quanto aqueles que atacam a democracia, a cidadania, e degradam a sociedade.
Sua Democracia em Suas Mãos: Agir Agora é o Caminho!
A democracia não é um presente estático, mas uma conquista diária que exige nossa vigilância constante e nosso compromisso ativo. A cada eleição, a cada debate e a cada decisão política, temos o poder — e o dever — de moldar o futuro de nossa nação.
Não espere que a corrupção se instale ou que as tendências autoritárias se consolidem. Reaja agora! Informe-se, questione, participe e vote com consciência. Seja a voz que denuncia, o olhar que fiscaliza e a força que impede que gestores mal-intencionados assumam ou se perpetuem no poder.
SALVE A DEMOCRACIA!
SEJA CIDADÃO!
Idenilton Santos
Professor – Escritor – Articulador Sócio Cultural
Advogado – Palestrante


quinta-feira, 19 de junho de 2025

UM OLHAR SINCERO SOBRE O APOIO MÚTUO

Vamos refletir sobre a falta de apoio mútuo? Especialmente em relação a amigos e conhecidos que oferecem produtos e/ou serviços. A ideia é abordar o fato de que a inveja pode, muitas vezes, impedir que as pessoas se apoiem, mesmo querendo o bem umas das outras.
Por isso, ouso convidá-los para esta reflexão, hoje, lançando mão de
“Um Olhar Sincero sobre o Apoio Mútuo”.
É interessante observar como, muitas vezes, as pessoas que estão mais próximas de nós – sejam colegas de trabalho, da escola ou do futebol, amigas de longa data, vizinhos, etc. – nem sempre são as primeiras a consumir o nossos produtos, contratar o nossos serviços, ou apoiar nossos negócios.
A verdade é que todos nós, no fundo, desejamos o bem uns aos outros. Queremos ver nossos amigos, colegas e outros conhecidos prosperarem. Queremos que progridam. Mesmo aqueles que mal encontramos eventualmente, é temos uma ligeira noção de quem são... Também queremos que prosperem. Todavia, em alguns momentos, uma sombra sutil pode se projetar sobre essa boa intenção: a dificuldade de aceitar que o outro possa crescer e ir além, talvez até “melhor” do que nós. Não é uma maldade explícita, mas uma barreira silenciosa que se manifesta na hora de estender a mão de forma prática.
Que tal refletirmos sobre isso? Se o seu colega tem um produto que você precisa, se sua amiga oferece um serviço que você busca, ou se seu vizinho tem o talento que você procura, por que não começar por ali? O sucesso de quem está ao nosso lado não diminui o nosso; pelo contrário, fortalece a comunidade e cria um ciclo virtuoso de prosperidade para todos.
Apoiar quem está perto é um ato de generosidade e sabedoria que constrói pontes e não muros.
Dizem, por aí, que as pessoas até aceitam, ou querem te ver bem, contanto que não esteja melhor que elas. Vamos derrubar essa teoria? Vamos desfazer o cenário?
Pense nisso.

IDENILTON SANTOS
Escritor - Romancista - Contista
Palestrante - Advogado - Professor
CEO Integração Editorial e Treinamentos


domingo, 15 de junho de 2025

ALERTA À NAÇÃO: A Perigosa Guinada na Política Externa Brasileira e a Crise com Israel



A diplomacia brasileira, uma das mais respeitadas do mundo por sua histórica pauta de neutralidade, multilateralismo e busca pelo diálogo, vive um momento de guinada preocupante sob a liderança do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As recentes declarações e a postura do governo em relação ao conflito entre Israel e o Irã, e, mais amplamente, à guerra em Gaza, levantaram um sinal de alerta para a população brasileira sobre o rumo de nossa política externa.

O Legado Histórico da Diplomacia Brasileira

— Uma Tradição Ameaçada:
Desde a sua formação, a política externa brasileira construiu um legado de moderação e previsibilidade. Fomos um dos países que mais se empenharam na criação da Organização das Nações Unidas (ONU) e sempre defendemos a solução pacífica de controvérsias. No que tange às relações com Israel, a história nos mostra um papel de destaque:
Apoio na Criação de Israel: Em 1947, o Brasil, por meio de Oswaldo Aranha, Presidente da Assembleia Geral da ONU, teve um papel crucial na votação da Resolução 181 (II) que resultou na partilha da Palestina e na criação do Estado de Israel. Esse ato fundacional demonstra a profundidade histórica de nosso relacionamento, reconhecido e valorizado por Israel até hoje.
Reconhecimento Precoce e Relações Estáveis: O Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer o Estado de Israel em 1949 e a estabelecer relações diplomáticas plenas em 1951. Ao longo das décadas, embora com divergências pontuais inerentes à política internacional, sempre prevaleceu uma relação de respeito e cooperação, baseada no comércio, na tecnologia e nos laços culturais.
Defesa da Solução de Dois Estados com Equilíbrio: A posição brasileira sobre o conflito israelo-palestino sempre defendeu a solução de dois Estados, com um Estado palestino viável ao lado de Israel, pautada nas resoluções da ONU. No entanto, essa defesa sempre foi feita com um tom diplomático que buscava o consenso e a negociação, sem rupturas ou ataques diretos.
A Ruptura Atual: Excesso e Abandono da Neutralidade.

O que temos presenciado agora, contudo, é um distanciamento perigoso dessa tradição. O Presidente Lula, em suas fortes críticas a Israel, extrapolou e se excedeu nas declarações, chegando a utilizar termos como "genocídio" e a fazer comparações com o Holocausto. Essas declarações são inaceitáveis e provocaram uma crise diplomática sem precedentes com um aliado que remonta aos alicerces da própria nação israelense e da nossa própria participação ativa na ordem mundial pós-guerra.
Israel, que o Brasil ajudou a criar e com quem mantemos relações diplomáticas há décadas, se tornou alvo de uma retórica que não apenas abandona a neutralidade que nos caracterizou, mas também gera a perigosa impressão de que o Brasil estaria protegendo supostos terroristas. Essa percepção é profundamente danosa para a imagem do país, para a credibilidade de nossa diplomacia e, em última instância, para a segurança de nossos cidadãos e interesses no exterior.

A tradicional política de buscar o cessar-fogo e a solução de dois Estados para o conflito israelo-palestino é uma posição legítima e coerente com nossa história. Contudo, o tom e a escolha das palavras do presidente Lula transformaram uma divergência política em uma ofensa direta e irreparável. O resultado? O governo de Israel declarou Lula "persona non grata", um fato gravíssimo, e houve a suspensão das atividades de seu consulado em São Paulo, um claro sinal da deterioração das relações.

As consequências dessa guirada são amplas. Além do impacto na imagem do Brasil, há riscos para o comércio, a cooperação tecnológica e até mesmo para a segurança nacional, uma vez que Israel é um parceiro importante em áreas estratégicas. Abandonar a neutralidade e tomar partido de forma tão veemente, especialmente em um conflito tão complexo e sensível, é uma aposta arriscada que pode trazer sérias repercussões para o futuro do Brasil no cenário global, minando anos de construção de uma reputação sólida e confiável.

Alerta à Nação:
É fundamental que a população brasileira esteja atenta a essa mudança. A diplomacia não pode ser pautada por arroubos retóricos que colocam em xeque a credibilidade e os interesses do país. A manutenção de uma política externa equilibrada e respeitosa com todos os atores é essencial para garantir a segurança e o progresso do Brasil, honrando a rica história de nossa diplomacia.

O ALERTA VERMELHO DA REGULAMENTAÇÃO DAS REDES SOCIAIS: Entre a Proteção e o Controle.

A internet, em suas raízes mais profundas, nasceu como um espaço de liberdade e descentralização. As redes sociais, por sua vez, floresceram como um megafone global, dando voz a bilhões e conectando pessoas de maneiras antes inimagináveis. No Brasil, essa dinâmica não é diferente, mas uma sombra de preocupação tem se estendido sobre esse ambiente vibrante: a insistente discussão sobre a regulamentação das redes sociais por parte do governo. À primeira vista, a ideia pode soar nobre – combater a desinformação, o ódio e os crimes digitais. No entanto, é crucial que olhemos para além da superfície e reflitamos sobre a delicadeza e os potenciais riscos dessa medida.
A Linha Tênue: Da Regulamentação à Censura?
O grande temor reside na dificuldade de traçar uma linha clara entre a necessidade legítima de combater abusos e a perigosa porta que se abriria para a censura e o controle da narrativa. Quem definiria o que é "desinformação" ou "conteúdo prejudicial"? Sob quais critérios? Em um cenário ideal, a regulamentação visaria proteger os cidadãos. Mas na prática, o poder de decidir o que pode ou não ser dito online pode facilmente se transformar em uma ferramenta para silenciar vozes dissonantes e restringir a liberdade de expressão, um pilar fundamental de qualquer democracia.
É inegável que as plataformas digitais possuem um papel crucial na moderação de conteúdo e na garantia de um ambiente mais seguro. No entanto, entregar essa responsabilidade primária, ou ainda pior, o poder de decisão final sobre o que é aceitável, ao Estado, pode ser um caminho perigoso. A história nos mostra que governos, de diferentes matizes ideológicos, frequentemente utilizam o pretexto da "ordem" ou "segurança" para vigiar e controlar a comunicação de seus cidadãos.
O Risco da Vigilância e o Estado Democrático de Direito
A preocupação com a vigilância governamental se intensifica. Se o Estado tiver acesso irrestrito ou puder influenciar diretamente o conteúdo que circula nas redes, o princípio da privacidade e a própria autonomia da internet estariam em xeque. Em um Estado democrático de direito, a liberdade de pensamento e de expressão é um direito inalienável, e qualquer tentativa de cerceá-lo deve ser vista com a máxima cautela. A experiência internacional, inclusive, tem demonstrado os desafios e as armadilhas de modelos de regulamentação que se aproximam demais do controle estatal, muitas vezes resultando em menos liberdade, e não mais segurança.
Um Apelo à Reflexão Coletiva
É tempo de a sociedade brasileira se levantar e participar ativamente desse debate. Não podemos ser passivos diante de propostas que, sob o manto da proteção, podem desvirtuar o propósito original da internet e erodir nossas liberdades fundamentais. Devemos questionar: a quem serve essa regulamentação? Quais são os reais objetivos por trás dela? Existem alternativas que não ameacem a liberdade de expressão?
A complexidade do ambiente digital exige soluções que sejam igualmente sofisticadas e que respeitem os direitos individuais. Precisamos de um debate maduro, transparente e que envolva múltiplos setores da sociedade – acadêmicos, especialistas em tecnologia, ativistas de direitos humanos, a sociedade civil organizada e, claro, os próprios usuários das redes sociais.
A decisão de como as redes sociais serão geridas no Brasil terá um impacto duradouro em nossa democracia e em nossa capacidade de nos expressar livremente. Que não permitamos que o desejo de "organizar" o ambiente digital se transforme em um cheque em branco para o controle e a ditadura da informação. A hora de refletir, discutir e agir é agora. Nossas liberdades dependem disso.

sábado, 24 de maio de 2025

A REVOLUÇÃO SILENCIOSA DO BOTIJÃO DE GÁS NOS LARES

O botijão de gás transformou o cotidiano de milhões de pessoas. Fico feliz que alguém tenha me provocado para desenvolver um estudo sobre esse tema. Sem dúvidas, há muito o que se falar sobre isso e, agora, abordaremos apenas alguns aspectos:
Em primeiro lugar abordaremos a revolução na cozinha: Antes do botijão, muitas casas dependiam de lenha, ou fogareiros a querosene ou carvão, o que era mais lento, sujo e perigoso. O gás encanado nem sempre era uma realidade acessível, e os botijões, por motivos óbvios, se apresentam como solução dada a sua versatilidade. Outros fatores importantes que merecem destaque no que concerne ao uso do “botijão de gás”, são a melhora na saúde e segurança. Vejamos: A fumaça da lenha e do carvão trazia problemas respiratórios. O botijão, embora exija cuidados, ofereceu uma alternativa muito mais limpa e, com o uso correto, mais segura.
Finalmente podemos destacar a economia de tempo e recursos: Cozinhar ficou mais rápido, liberando tempo para outras atividades, além de reduzir a necessidade de coletar ou comprar lenha. Ademais, seu impacto social e econômico são indiscutível níveis. A acessibilidade do botijão contribuiu para a emancipação feminina, permitindo que mulheres dedicassem menos tempo às tarefas domésticas pesadas. Além disso, gerou uma indústria e cadeia de distribuição significativas. Isso nos leva à conveniência e praticidade: A facilidade de ter uma fonte de energia portátil representa um grande avanço.
O que representa o surgimento do botijão de gás? Qual o imoacto nos lares?
É fácil subestimar o impacto de certas inovações que se tornam tão onipresentes em nosso cotidiano que mal as notamos. O botijão de gás é, sem dúvida, uma delas. Longe de ser apenas um cilindro de metal com combustível, ele representa um avanço colossal na história da humanidade, uma verdadeira revolução silenciosa que transformou o lar, a saúde e até mesmo a dinâmica social de milhões de pessoas.
Antes de sua popularização, a dependência de lenha, carvão ou, em alguns casos, fogareiros a querosene, ditava o ritmo e a qualidade de vida doméstica. Cozinhar era uma tarefa árdua: exigia tempo para coletar ou comprar combustível, lidar com a fumaça constante que agredia os pulmões e sujava o ambiente, além do risco inerente de incêndios. A higiene na cozinha era um desafio, e o tempo gasto com tarefas básicas limitava outras possibilidades para os moradores da casa.
O advento do botijão de gás doméstico mudou esse cenário drasticamente. De repente, a chama azul, limpa e instantânea, estava ao alcance de um simples giro de botão. A fumaça desapareceu, a fuligem deixou de ser uma constante e o tempo de preparo das refeições foi drasticamente reduzido. Isso não significou apenas mais agilidade no dia a dia, mas também uma significativa melhora na saúde das famílias, que deixaram de inalar subprodutos da combustão de biomassa.
Impactos Além da Cozinha
A praticidade do botijão transcendeu a cozinha, reverberando por toda a estrutura social. Ele contribuiu para a emancipação de muitas pessoas, especialmente mulheres, que viram uma parte considerável de seu dia, antes dedicada a tarefas domésticas pesadas e demoradas, ser liberada. Esse tempo pôde ser reinvestido em educação, trabalho fora de casa ou simplesmente em lazer, impulsionando transformações sociais e econômicas importantes.
Além disso, a existência de uma fonte de energia portátil e relativamente acessível impulsionou uma indústria robusta de produção, distribuição e revenda, gerando empregos e desenvolvendo cadeias logísticas complexas que hoje garantem que esse “combustível da vida” chegue até os lares mais remotos. A capilaridade da distribuição do gás liquefeito de petróleo (GLP) em botijões é, por si só, um feito notável.
Um Conforto que se Tornou Essencial
Hoje, o botijão de gás é visto como um item básico, quase invisível em sua importância. No entanto, sua presença em milhões de cozinhas ao redor do mundo é um testemunho silencioso de como a inovação, mesmo nas formas mais simples, pode impulsionar o bem-estar e o progresso humano. Ele nos lembra que a verdadeira modernidade muitas vezes reside na capacidade de tornar o cotidiano mais fácil, limpo e seguro para todos.

terça-feira, 20 de maio de 2025

REAPROVEITAMENTO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

O reaproveitamento de peças eletrônicas e o reparo de dispositivos, em vez do descarte e da compra de novos, representam uma estratégia com vantagens significativas que impactam positivamente tanto no meio ambiente quanto na vida das pessoas.

IMPACTO NO MEIO AMBIENTE
O descarte desenfreado de eletrônicos é um desafio ambiental crescente. A opção pelo reparo e reaproveitamento atua em várias frentes: a mais evidente é a redução do lixo eletrônico (e-lixo). Dispositivos eletrônicos contêm substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e cádmio que, se descartadas incorretamente, podem vazar para o solo e a água, contaminando ecossistemas e ameaçando a saúde. Ao reparar, diminuímos substancialmente a quantidade de resíduos que chegam a aterros. Além disso, há a conservação de recursos naturais: a fabricação de um novo eletrônico exige a mineração de metais preciosos, plásticos e outros materiais, processos que demandam muita energia e água, e podem causar desmatamento. Reutilizar peças e consertar economiza esses recursos vitais. Também contribuímos para a diminuição da emissão de carbono, pois a produção de novos dispositivos eletrônicos é uma das indústrias que mais liberam gases de efeito estufa. Estender a vida útil de um aparelho reduz indiretamente essa pegada de carbono. Por fim, o menor consumo de energia é notável, já que a energia gasta para fabricar um novo produto é, muitas vezes, maior do que a energia que ele consumirá em toda a sua vida útil.

IMPACTO NA VIDA DAS PESSOAS 
As vantagens do reparo e reaproveitamento não se limitam apenas ao meio ambiente, elas afetam diretamente a economia e a sociedade. Primeiramente, a economia financeira é um benefício direto; consertar um dispositivo é quase sempre mais acessível do que comprar um novo. Isso não só ajuda o consumidor a economizar, mas também garante que mais pessoas mantenham acesso a tecnologias essenciais para trabalho, estudo e comunicação. Em termos de mercado de trabalho, há uma clara geração de empregos e desenvolvimento local, pois a indústria de reparo e manutenção de eletrônicos cria e sustenta postos para técnicos e especialistas, fortalecendo economias locais. O reparo também ajuda a combater a obsolescência programada, um modelo de produção que visa limitar a vida útil dos produtos para incentivar novas compras. Ao valorizar o conserto, os consumidores podem exigir produtos mais duráveis e de fácil reparo, pressionando a indústria a mudar suas práticas. Promover o reparo e o reaproveitamento também eleva a educação e conscientização sobre o impacto do consumo, incentivando uma mentalidade mais sustentável. Por fim, o acesso à tecnologia para todos é ampliado, já que dispositivos reparados ou montados com peças reaproveitadas podem ser doados ou vendidos a preços mais acessíveis, diminuindo a exclusão digital e garantindo que mais pessoas tenham acesso a ferramentas importantes no dia a dia.
Em suma, priorizar o reparo e o reaproveitamento de eletrônicos não é apenas um ato de responsabilidade ambiental, mas também um caminho para construir uma sociedade mais justa, com maior acesso à tecnologia, menos desperdício e mais oportunidades econômicas. É um passo crucial para um futuro mais sustentável e equitativo.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

SEJA PACIENTE. O MUNDO PRECISA.

Uma intensa tristeza me aflige em decorrência do que passo a expor: Naturalmente deveríamos ser capazes de nos sensibilizarmos diante da dor alheia, do sofrimento e das agruras que acometem nossos irmãos no dia a dia. Constatar a indiferença, a intolerância e o desrespeito entre as pessoas, o que se manifesta de forma tão acintosa, é angustiante. O cotidiano revela que é preciso elevada sensibilidade para perceber o momento delicado que atravessamos. Hoje, ouvi alguém dizer, em uma rua qualquer aqui em Salvador, que “anda triste porque se deu conta de que as pessoas estão cada dia mais frias”. Após uma breve pausa, acrescentou: “Precisamos fazer alguma coisa!”
Oh, Deus! É um alento para a alma perceber mais alguém que ousa manifestar esse tipo de preocupação. Mais inspirador ainda é constatar que essa pessoa arremata seu pensamento com a convicção de que “precisamos fazer alguma coisa”. Que belas palavras! Uma reflexão inspiradora, que nos aponta a degradação, mas também delineia um caminho. Esse vislumbre de esperança é um verdadeiro conforto para a alma. Por isso, debruço-me dedicado a aprofundar o alcance daquela mensagem e, ouso humildemente conclamá-los, irmãos e irmãs, ao exercício da paciência, convidando-os à calma e à compreensão.
Manifesto a minha profunda gratidão, pois dentre os males que degradam a sociedade estão a pressa, a impaciência, a insensibilidade e o desinteresse pelas causas coletivas, acrescidos da falta de interesse em ler e em informar-se. Ao teu interesse neste meu humilde desabafo, a minha sincera gratidão. Parabéns, tu és dos poucos ainda interessados no desenvolvimento coletivo.
Dito isso, retomemos o assunto principal deste aforismo. Permita-me aprofundar essa reflexão tão importante.
É crucial destacar a urgência de praticarmos o exercício da paciência, pois ela se apresenta como um farol nestes tempos de tormenta.
Em um mundo que clama por velocidade e resultados imediatos, exercitar a paciência torna-se um ato revolucionário, um refúgio em meio à ansiedade que nos assola e aflige. As dores estampadas nos rostos, a depressão silenciosa que corrói a alegria, o desestímulo que paralisa os sonhos e o desencanto que tolda a esperança são sinais de um tempo que exige de nós uma escuta mais atenta e um coração mais compassivo.
Vivemos em um cenário de fragilidade emocional e a paciência emerge não como uma virtude passiva, mas como uma força ativa de acolhimento. Ter paciência com o outro é reconhecer a complexidade de suas lutas internas, bem como nas relações interpessoais, manifestando o entendimento de que cada pessoa carrega um universo de experiências, feridas e expectativas. É nesse ponto que a empatia se torna um elo fundamental. Daí a importância de sermos pacientes, de ouvirmos com interesse verdadeiro, de nos colocarmos no lugar do outro, tentando sentir o peso de seus fardos, mesmo que por um instante. No mínimo, essa atitude nos desarma da crítica fácil e nos conduz a uma compreensão genuína.
Por favor, considerem com o coração aberto e a mente comprometida que onde reside a semente da paciência, abrolha a empatia e frutifica a capacidade de respeitar o tempo do outro, suas limitações e suas individualidades, materializando aquilo que os mais sensíveis ao desenvolvimento coletivo chamariam, em um novo amanhecer, de um gesto de profunda humanidade. A impaciência, por outro lado, muitas vezes nasce da nossa própria ansiedade e da projeção de nossas expectativas sobre o outro, desconsiderando seu ritmo e suas necessidades. Quando praticamos a paciência, estamos, na essência, dizendo: “Eu vejo você, eu respeito o seu processo, eu estou aqui. Conte comigo!”
Essa postura paciente e respeitosa tem um poder transformador. Ela não apenas alivia o sofrimento imediato, mas também estimula a resiliência e a esperança. Sentir-se compreendido e acolhido nutre a alma, reacende a chama da motivação e fortalece os laços que nos unem. Em um ambiente de paciência, as pessoas se sentem mais seguras para expressar suas vulnerabilidades, buscar apoio e encontrar forças para seguir adiante.
Portanto, cultivar a paciência é um ato concreto de amor ao próximo, uma forma tangível de construir pontes em vez de muros, de semear a cura em vez da discórdia.
Que a consciência de nossa interdependência nos guie: Na teia da vida, a força de um reside na paciência e no amparo do outro.


Idenilton Santos
Escritor
Palestrante
Advogado

quinta-feira, 15 de maio de 2025

SOBRE BOAS ATITUDES

Fazendo mais algumas palestras, recentemente, fui abordado por algumas pessoas que debatiam acerca de atitudes positivas e/ou negativas. Chegaram a falar em fazer uma lista de atitudes necessárias para harmonizar/equilibrar as relações interpessoais. Diante desta provocação, decidi abordar o tema com outras pessoas. Filtrei 21 “atitudes” daqueles breves diálogos. Então, aceitando a sugestão, Mergulhei nos mares bravios da filosofia, esta subsidiada, no que couber, pela psicologia comportamental, além daquilo que meus parcos conhecimentos permitirem, para comentar aquelas atitudes pinçadas daqueles debates e conversas. Dei-me conta que estava diante um desafio fascinante. Longe de mim pretender iluminar as relações humanas, ou algo parecido. Todavia, diante de tema tão fascinante, especialmente considerando a delicadeza que as permeia, ousei tecer comentários sobre a questão central, bem como acerca das atitudes elencadas por todas aquelas pessoas.

É verdade, a fragilidade dos laços interpessoais em nossa sociedade contemporânea clama por uma reflexão profunda sobre como podemos interagir de maneira mais equilibrada e responsável.

Reitero que não ouso fantasiar que seria capaz de traçar um panorama completo, posto tal tarefa exigir uma longa pesquisa, e maior ainda o debate, em um processo eivado de discussões intensas. Todavia, humildemente, podemos delimitar o pequeno ensaio, mantendo o foco em alguns pontos cruciais.

É fácil notar uma crescente polarização de ideias, uma dificuldade em ouvir o outro genuinamente e uma exacerbação do individualismo, muitas vezes em detrimento da empatia e da consideração pelo coletivo.
Nesse contexto a comunicação digital, embora ofereça inúmeras vantagens, também pode, eventualmente, mascarar a profundidade dos encontros e facilitar a propagação de mal-entendidos e até mesmo da hostilidade.

Assim sendo, cultivar atitudes que fortaleçam o tecido social torna-se essencial. Inspirado pela filosofia e pela psicologia comportamental, a partir daquelas provocações, apresento uma lista de vinte e uma atitudes humanas que considero cruciais para uma interação equilibrada e responsável com a sociedade:

1. Empatia: A capacidade de compreender, interagir e compartilhar os sentimentos de outrem.
 2.Escuta Ativa: Prestar atenção genuína ao que o outro diz, verbal e não verbalmente.
3. Respeito: Considerar a dignidade e o valor intrínseco de cada indivíduo, mesmo em discordância.
4. Tolerância: Aceitar a diversidade de opiniões, crenças e estilos de vida.
5. Comunicação Clara e Assertiva: Expressar-se de forma direta, honesta e respeitosa, sem agressividade ou passividade.
6.Responsabilidade: Arcar com as consequências de suas ações e palavras.
7. Humildade: Reconhecer suas próprias limitações e a validade de outras perspectivas.
8. Paciência: Saber esperar e lidar com os ritmos e as dificuldades dos outros.
9. Gentileza: Demonstrar cortesia, consideração e cuidado nas interações.
10. Cooperação: Trabalhar em conjunto com outros para alcançar objetivos comuns.
11. Solidariedade: Apoiar e ajudar aqueles que necessitam.
12. Integridade: Agir de forma ética e coerente com seus valores.
13. Autoconsciência: Conhecer suas próprias emoções, motivações e vieses.
14. Autorregulação: Gerenciar suas emoções e impulsos de forma construtiva.
 15. Resiliência: Recuperar-se de conflitos e desentendimentos.
 16. Perdão: Liberar ressentimentos e buscar a reconciliação quando apropriado.
 17. Gratidão: Reconhecer e valorizar as contribuições dos outros.
18. Curiosidade: Mostrar interesse em aprender com as experiências e perspectivas alheias.
19. Senso de Justiça: Buscar a equidade e o tratamento imparcial.
 20. Pensamento Crítico: Analisar informações e formar opiniões de maneira ponderada, evitando julgamentos precipitados.
21. Presença: Estar totalmente engajado no momento da interação, evitando distrações.

Cultivar essas atitudes não é, nunca mais foi, é jamais será uma tarefa fácil e requer um esforço contínuo de autodesenvolvimento. No entanto, acredito que são pilares fundamentais para construir relações mais saudáveis, construtivas e, em última análise, uma sociedade mais equilibrada e responsável.

Idenilton Santos
Escritor,
Professor,
Palestrante,
Advogado.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

COMPLEXA DANÇA DAS TARIFAS

Analisando a Disputa entre EUA e China.

Tenho presenciado debates acalorado entre pessoas que ignoram muitos fatos e outras que sabem quase nada, acerca da “guerra dos Estados Unidos da América” contra o “mundo”. Acontece que são muitos os especialistas na nova grande ciência: ACHOLOGIA, e tantos outros mal intencionados, produzindo informações tendenciosas, movidos muito mais por ideologias e partidarismo que pelo compromisso com a informação de qualidade, com isenção, atendendo ao princípio da “utilidade pública”. Está análise revelou a necessidade de uma matéria informativa e imparcial sobre a disputa tarifária entre Estados Unidos e China.
É crucial abordar esse tema complexo com clareza, desmistificando algumas percepções e oferecendo um panorama equilibrado da situação.
Neste cenário, assumi o compromisso de desenvolver essa matéria, elaborando um texto que busca atender aos critérios retro mencionados, e trataremos da COMPLEXA DANÇA DAS TARIFAS: Analisando a Disputa entre EUA e China.
A imposição de tarifas entre grandes potências econômicas nunca é um evento isolado. A atual disputa entre Estados Unidos e China, longe de ser um simples embate bilateral, reverbera em toda a economia global, levantando questionamentos sobre as motivações por trás das medidas e seus reais impactos.
Compreender esse cenário complexo exige um olhar atento e desprovido de paixões ideológicas.
As Alegações Americanas: Buscando o Equilíbrio (ou não?)
O discurso oficial americano frequentemente aponta para a necessidade de reequilibrar as relações comerciais com a China. As acusações de práticas desleais, como o roubo de propriedade intelectual, a transferência forçada de tecnologia e o dumping (venda de produtos abaixo do custo para eliminar a concorrência), são centrais nessa narrativa. A imposição de tarifas seria, portanto, uma ferramenta para pressionar a China a adotar práticas mais justas e transparentes no comércio internacional.
No entanto, analistas apontam que essa retórica pode mascarar outros objetivos, como a tentativa de proteger indústrias domésticas americanas da crescente competitividade chinesa e de reduzir o déficit comercial persistente entre os dois países. A política de “America First” e o desejo de trazer a produção de volta para o território americano também influenciam essa postura.
A Perspectiva Chinesa: Resiliência e a Busca por Legitimação
A China, por sua vez, reage às tarifas americanas com medidas retaliatórias, aplicando suas próprias taxas sobre produtos importados dos EUA. A narrativa chinesa enfatiza a defesa do multilateralismo e do livre comércio, acusando os Estados Unidos de protecionismo e de prejudicar a ordem econômica global.
É inegável que a China experimentou um crescimento econômico impressionante nas últimas décadas, impulsionado em parte por suas políticas de exportação e por um modelo econômico que, para alguns, envolveu práticas questionáveis no cenário internacional. Contudo, o país asiático busca cada vez mais consolidar sua imagem como uma potência global responsável e defensora de um sistema de comércio mais equitativo, ainda que sua definição de equidade possa divergir da visão ocidental.
Desmistificando a “Estabilidade” Chinesa: Números e Realidades.
A percepção de uma economia chinesa inabalável e em constante crescimento merece uma análise mais profunda. Embora os números oficiais frequentemente apontem para taxas de crescimento elevadas, é importante considerar a metodologia de cálculo e a influência do Estado na economia.
Há preocupações legítimas em relação à transparência dos dados econômicos chineses e ao nível de endividamento de alguns setores. A bolha imobiliária, as tensões geopolíticas e os desafios demográficos também são fatores que podem impactar a sustentabilidade do crescimento a longo prazo. Portanto, a imagem de uma “economia estável e em crescimento” pode ser uma simplificação de uma realidade mais complexa, com muitas vulnerabilidades.
Além da Batalha Bilateral: Impactos Globais
Embora o verdadeiro alvo da guerra tarifária Norte-americana seja a China, os EEUUAA criaram um pano de fundo, uma cortina de fumaça, iniciando suas operações como se fosse um ato/fato indiscriminado, face a todos países. A China reagiu, invocando para si um protagonismo, que em nada lhe foi positivo, nem acrescentou, pois, servindo-se deste momento tentou pressionar outros países, de frágil estrutura e gestão, com grandes populações, para seguirem sua cartilha, entre tanto, após alguns “atos” encenados neste espetáculo pelos palcos midiáticos, mundo a fora, os supostos aliados notando que a China tem mais discurso e efeitos especiais que condições de ações concretas que sustentem sua narrativa, pouco a pouco tratam de compor com os americanos e a China vê sua estrutura colapsar e o discurso inicial começa a sofrer uma discreta mais evidente adaptação.
Aos mais interessados em informações de qualidade, aqueles que pesquisam e estudam os fatos, em busca de compreensão, não escapa o entendimento de que os primeiros atos praticados nessa guerra tarifaria, bem como seus resultados, não se limitam a EUA e China. Pequenos, médos e mega-empreendedores ao redor do mundo enfrentam os impactos desta chacoalhada que provocará reenquadramento e reposicionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC). O A cadeia de produção e suprimentos serão reconfiguradas e o comércio global, como um todo, sofre consequências notáveis. A imposição de tarifas eleva os custos para as empresas, que muitas vezes repassam esses valores para os consumidores, gerando inflação e impactando o poder de compra. Há também o impacto das desistências e abandonos de grandes transações, afetando o escoamento das mercadorias que se amontoam nos estoques, provocando prejuízo tanto pela queda nas quanto pelo travamento na produção. Imagine o colapso nas fabricas chinesas que receberam grandes encomendas, investiram em matéria prima e estrutura para atender à demanda, além daqueles que fizeram empréstimos, e com a majoração agressiva das tarifas, ocorrendo cancelamentos das transações de venda para o mercado externo, essas empresas, deixam de vender o estoque havido, e amaram as perdas da suspensão da produção, pois ninguém vai para deixar amontoar-se nos depósitos. Avaliem quantas unidades de produção já devem ter parado suas máquinas e dispensado os operários, no território chinês. Está mesma análise deve ser posta, no tocante ao cenário global. Países em desenvolvimento, que dependem do comércio internacional, são igualmente afetados pela instabilidade gerada por esta disputa. A incerteza nas políticas comerciais das maiores economias do mundo pode levar a uma redução nos investimentos e a um menor crescimento global. Daí notarmos já a reação de países como a Índia e outros, de grande população e economia em desenvolvimento, já negociando e compondo acordos com os norte-americanos.
UM CENÁRIO EM CONSTANTE EVOLUÇÃO
A disputa tarifária entre Estados Unidos e China é um tema dinâmico, com negociações, tréguas temporárias e novas escaladas ocorrendo com frequência. Para compreender verdadeiramente esse cenário, é fundamental acompanhar os desdobramentos com uma visão crítica, analisando as motivações de cada lado e os reais impactos em diferentes níveis.
A busca por informação de qualidade, isenta de partidarismo e preferências ideológicas, é essencial para que o público possa formar sua própria opinião sobre essa complexa questão que molda a economia global do século XXI.

IDENILTON SANTOS
Professor/Escritor/Advogado
Especialista em Gestão Pública

domingo, 13 de abril de 2025

IX SEMINÁRIO PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO NO III MILÊNIO


INTEGRAÇÃO EDITORIAL E TREINAMENTOS – IDDI, realizou no dia 11 de abril de 2025 (Das 14:00 às 17:00), no auditório do INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO – IGHB (Piedade), o IX SEMINÁRIO: PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO NO III MILÊNIO. Na ocasião haverá recital, palestra e a entrega das MOÇÕES DE APLAUSOS E RECONHECIMENTO PARA PERSONALIDADES COM RELEVANTES SERVIÇOS PRESTADOS À SOCIEDADE.
HOMENAGEADOS DE 2025:
— JANE PALMA: GBPLL – Fundação Gregório de Mattos;
— JOACI FONSECA DE GÓES: Presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia;
— MÔNICA SANTANA B. DE OLIVEIRA: Advogada – Fundadora do Projeto Mulheres Voz e Vida;
— EDGAR TEIXEIRA DE MELLO NETO: Gestor de Educação – Advogado;
— JOÃO ALVES DE OLIVEIRA: Professor – Gestor de Educação – Advogado;
— WALDO ROBATO: Médico – Pesquisador;
— ROZENDO FERREIRA NETO: Advogado – Secretário Geral do IGHB;
— SANDRO LACERDA: Advogado – Educador – Músico;
— NATUREZA ACÁCIO FRANÇA: Multiartista – Gestora e Consultora em Educação e Cultura;
— ASSOCIAÇÃO DOS EX-COMBATENTES DO BRASIL: Organização de Assistência aos Ex-Combatentes do Brasil – Atualmente presidida por Ubaldo Manuel dos Santos Júnior;
— PAULO VICENTE DA SILVA SANTIAGO:
CEO do Projeto de Formação de Jovens Empresários da Empresa TYC Saúde e Bem Estar;
— CLARINDO SILVA: Articulador Sócio Cultural – Fundador da Cantina da Lua;
— SEVERIANO ALVES: Ex-Deputado Federal – Advogado – Procurador Federal Aposentado;
— RIZODALVO DA SILVA MENESES: Advogado – Jornalista – Escritor [Dr. Rizo];
— BENNEH AMORIN: Jornalista – Diretor e Editor da Super Revista.

O QUE É O SEMINÁRIO PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO NO III MILÊNIO?

Atividade Realizado desde 1999, pelo professor Idenilton Santos, em parceria com instituições de iniciativa da sociedade civil, para homenagear pessoas com relevantes serviços prestados à sociedade, e debater questões do campo da Educação e Cultura). Em 2025 o seminário contará com a participação do Instituto Casa Verde, CEPE-Mataripe, Instituto Integração, além de articuladores sócio educacionais, poetas, escritores, músicos e outros profissionais da educação e cultura, na comissão avaliadora, e realização “Integração Editorial e Treinamento – IDDI”.

MAS QUEM É IDENILTON SANTOS?
Nascido em Mata de São/BA, na Região Metropolitana de Salvador, mudou-se para a capital onde, radicado desde 1991, engajou-se nas causas sociais e culturais. Entusiasta da nobre causa da educação de qualidade para todos, se voluntariou em diversos projetos, participou de movimentos temáticos. Formado em Direito, pela convicção de contribuir para uma sociedade justa e democrática, é especialista em Direito Civil, Especialista em Gestão Pública, MBA em Gestão.
Na efervescente década de 1990, como apaixonado pelas artes, cursou “Desenho” Técnico de Construção Civil, no Colégio CENTRAL da Bahia, engajou-se em diversos movimentos socioculturais, participando dos movimentos jovens e das causas sociais, principalmente em defesa da educação e das artes. Tem sido voluntário em projetos de educação e cultura, e ações de desenvolvimento social.
Idealizador e mantenedor do projeto Fraternidade do Amor (1996); Membro Honorário do Seminário de Teologia e Filosofia da Bahia — STEFBA (1998); Presidente da Juventude do PDT de Salvador (Municipal e Estadual), nos primeiros anos do novo século; Consultor da Unibero (2012–2013), Consultor da Facei (Salvador-2016); vice-diretor do Curso de Direito da Unyahna (Polo Salvador-2016); Correalizador do Congresso de Direito e Cidadania (3 Edições: 2008–2010); Coordenou o Núcleo de Estudos Jurídicos e Filosóficos do CEPA, em diversas ocasiões. É cofundador do Movimento Cultural Ágora e editor da Revista Literária Ágora. Coordenou a Revista Literária CEPA/POESIA. Diretor-executivo do CEPA (1998–2002), e recebeu o título de Cepista-Modelo em 1999. Cofundador da Associação Gira Sonhos. Consultor jurídico da ABR-Brasil e do GAP/ABR-Brasil, em defesa das minorias. Palestrante, poeta, professor, romancista, contista, ensaísta, músico, empreendedor sociocultural e advogado. Em 1997, recebeu “Certificação de a Honra ao Mérito da Marinha do Brasil”. Também contribuiu como consultor educacional voluntário na Federação Investigativa de Direitos Humanos e possui especialização em gestão escolar pela AVAMEC. É voluntário nos projetos da União Por Moradia Popular — seccional Bahia, e no Instituto Educacional Oliveira — IEO. Consultor na elaboração de projetos de lei e pareceres. Participou de Semanas Pedagógicas em faculdades, e escolas públicas do interior da Bahia. Fundador do INSTITUTO INTEGRAÇÃO, que auxilia na regularização de associações. Fundador da REVISTA INTEGRAÇÃO, com distribuição gratuita. Idealizador do Seminário: Perspectivas para a Educação no III Milênio (1999), quando se tornou membro do Fórum de Educação Univérsica da Bahia, alcançando a 9ª edição em 2025 (Instituto Geográfico e histórico). Nesse seminário o professor Idenilton, em cooperação com diversas instituições de educação e cultura homenageiam 12 personalidade com relevantes serviços prestados à sociedade, anualmente. É Consultor jurídico do Instituto Casa Verde; CEO do Instituto de Desenvolvimento Dinâmico e Integração. Voluntário em diversos projetos sociais.
Esse é Idenilton José Nascimento dos Santos, é um profissional cuja trajetória é marcada por excelência, compromisso público, erudição intelectual e extraordinária capacidade de liderança. Desenvolver projetos com Idenilton é mais do que preencher uma vaga de parceiro: é incorporar ao seu time um agente de mudança, um educador por vocação e um jurista de profunda sensibilidade social.
Dotado de uma formação acadêmica robusta, Idenilton é advogado, especialista em Direito Civil e Gestão Pública, com MBA em Gestão Pública e Privada, ostentando ainda licenciatura em Docência Superior — uma tríade de competências que alinha conhecimento técnico, visão administrativa e capacidade de ensino e formação.
Sua experiência profissional é ampla e diversificada, atuando como Consultor Jurídico, Instrutor de Capacitação Profissionalizante, Chefe de Gabinete Parlamentar, Diretor Executivo Universitário, Vice-diretor de Curso de Direito, e CEO de projetos editoriais e culturais. São cargos que exigem não apenas expertise, mas liderança, visão estratégica, empatia e profundo senso de responsabilidade cívica.
Destaca-se ainda sua atuação em projetos de inclusão social, direitos humanos, defesa do consumidor e educação popular, com uma dedicação inabalável à construção de uma sociedade mais justa e esclarecida.
Seus títulos honoríficos de Doctor Honoris Causa nas áreas de Educação, Justiça Arbitral e Direitos Humanos são o reflexo da relevância de sua contribuição para a sociedade. Premiado pela Marinha do Brasil, com certificação de Honra ao Mérito por sua conduta ética e seu espírito patriótico, inegáveis.
Como intelectual e homem das letras, publicou romances, ensaios, guias técnicos e dirige revistas culturais. Suas obras inspiram, educam e provocam reflexão, revelando sua capacidade de mobilizar a palavra como instrumento de transformação e beleza.
No campo das habilidades complementares, Idenilton é também poeta, contista, músico, fotógrafo e palestrante. Um polímata moderno, cuja atuação extrapola os limites tradicionais de um currículo.
Idenilton Santos é aquele cidadão raro que reúne paixão e competência, visão e ação, conhecimento técnico e sensibilidade humana. Sua presença numa instituição é, invariavelmente, sinônimo de evolução, inovação e excelência, por se tratar de um verdadeiro multiplicador de valor humano e institucional, revelando-se a personificação da inteligência comprometida com a justiça, da educação voltada à cidadania e do trabalho exercido com ética, sensibilidade e garra. Trata-se de uma biografia que não somente impressiona, mas convence, uma história que não apenas é vivida, mas deixa legado.
Como escritor e educador é uma voz literária marcante, comprometida com a alma brasileira e com o poder transformador da palavra. É um autor singular que une a sensibilidade de um romancista com a solidez de um intelectual de múltiplas áreas. Escritor respeitado, com obras que transitam entre o romance sensual, a aventura metafísica, o drama social e o realismo mágico, Idenilton é uma força criativa que não apenas escreve — encanta, provoca e transforma.
Jurista, educador, filósofo e poeta, traz para a literatura uma bagagem riquíssima, enraizada na experiência de um homem de 47 anos que viveu intensamente o Brasil real — aquele das ruas, das salas de aula, dos fóruns, das associações comunitárias e dos projetos sociais. Seu olhar é arguto, sua narrativa é elegante e sua escrita é profundamente humana.
Seus livros não são meros produtos editoriais — são experiências existenciais. Seus personagens são vivos, suas tramas, envolventes, e suas reflexões, profundamente conectadas às questões contemporâneas. Escreve com alma e propósito. E o público sente.
É de fato um homem das artes e um autor completo: domina a oratória, possui presença de palco e carisma para eventos de lançamento, é ativo nas redes sociais e tem penetração tanto em públicos populares quanto acadêmicos. Tem, ainda, forte apelo junto a instituições educacionais e projetos culturais, sendo presença certa em feiras, fóruns e encontros de leitura, revelando-se uma aposta segura em talento e conteúdo. Porque escreve com qualidade, fala com o coração do povo e pensa com a mente de um filósofo.

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO
Elizabete Felix
IDDI – Integração Editorial e Treinamentos





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